20 de novembro de 2010
19 de novembro de 2010
21 de outubro de 2010
13 de outubro de 2010
11 de outubro de 2010
10 de outubro de 2010
1 de outubro de 2010
28 de setembro de 2010
Deixe seu Cérebro Descansar
O excesso de estímulo prejudica esse processo, como já comprovado em experiências com ratos. Na Universidade de Michigan, ainda como divulgado pelo New York Times, foi descoberto que as pessoas aprendem muito melhor depois de um passeio pelo campo do que depois de um passeio por ruas movimentadas, quando o processamento de informação é muito mais intenso e gera uma "fadiga" nem sempre percebida.
22 de setembro de 2010
21 de setembro de 2010
Competências e Avaliação
O documento lembra que a maior parte dos métodos de avaliação em uso estão centrados no conhecimento e na recuperação da informação pelo que não são capazes de capturar adequadamente as habilidades e atitudes ligadas às competências-chave; o mesmo acontece com a avaliação de competências transversais. O documento sugere que as experiências com técnicas como avaliação por pares, portfólios, avaliação baseada em projetos e outras sejam acompanhadas e aprofundadas.
Facebook e baixo desempenho acadêmico
Além do fato óbvio de que o tempo passado no Facebook reduz o tempo disponível para estudo, o documento diz que as pessoas que realizam múltiplas tarefas simultâneas precisam de mais tempo para o aprendizado e cometem mais erros no processamento da informação. Não seria surpresa se estudos feitos em outras redes sociais chegassem à mesma conclusão.
Haverá vida fora do Google?
Em sua fase inicial, a internet mostrava o quanto o computador poderia fazer por todos nós. Hoje penso um pouco diferente, pois o celular – em especial o smartphone – multiplicou por um bilhão o poder do computador.
O que aconteceu após a explosão da telefonia celular no mundo foi tão impressionante que eu passei a considerar a mobilidade em primeiro lugar. Sim, mobility, first. A expansão da internet – e, por consequência a expansão do Google – não tem ocorrido por causa dos computadores, mas porque os celulares mais avançados, os smartphones de hoje, já são tão poderosos quanto os verdadeiros computadores. E funcionam como terminais remotos conectados a supercomputadores.
O que chamamos de cloud computing equivale, na prática, a um imenso supercomputador. E graças aos smartphones, a informação, o vídeo ou a música estão disponíveis para milhões. A informação e o entretenimento estão diante de cada um de nós, ao alcance de nossa mão.
Países desenvolvidos como a Alemanha já experimentam o que eu chamo de conectividade pervasiva.Imaginem, agora, o que significará a próxima geração de celulares, com a tecnologia LTE (Long Term Evolution ou Evolução de Longo Prazo), a 50 Megabits/segundo. No passado, eu sonhava com 1 Mbps, que chegou. De lá para cá, nunca mais fiquei satisfeito. Mas daqui a pouco vamos ter 50 Mbps. Com 50 Mbps, teremos vídeo, real-time streaming, Video on Demand (VoD), download de muita imagem e som.
Não se trata apenas de um salto causado pelos smartphones. Nem só pelas redes. Nem só pelas informações que estão por trás de tudo. É muito mais, porque resulta da soma de tudo isso, da ação simultânea das empresas, dos smartphones, das redes de banda larga e da massa descomunal de informações armazenadas num conjunto de supercomputadores.
A rede gigantesca
A internet alcançou dimensões incríveis. Expandiu-se tanto pelo mundo que hoje chega a conectar mais de 35 bilhões de dispositivos ou aparelhos de todos os tipos, como celulares inteligentes, laptops, desktops, televisores, equipamentos instalados residências, empresas e em carros.
Nosso principal terminal acesso ao supercomputador ou à nuvem é o smartphone. Ele é uma espécie de computador de mão, que envia perguntas e pedidos de informações ao supercomputador. Este, por sua vez, manda de volta a resposta ao nosso pedido, com texto, foto, música ou um vídeo.
Caminhando aqui em Berlim, resolvi ir à catedral católica de St. Hedwig, apontei o smartphone para a igreja e obtive todas as informações sobre essa catedral, que ela foi iniciada no século 15 e terminada em 1905 e muito mais.
Posso fazer isso em outras grandes cidades da Europa, e de outros continentes. O que vivi aqui em Berlim é uma incrível experiência. Acho até que é uma forma de inteligência artificial. E esse é um campo em que os computadores têm um grande desempenho.
O mundo ao alcance da mão
Os aspectos humanos desse cenário já eram pressentidos há alguns anos. Lembro-me de Bill Gates predizer em 1999, numa Comdex, que teríamos no futuro empresas de computação (como o Google), que nos permitiriam ter toda informação do mundo na ponta de nossos dedos, ao alcance de cada ser humano. Exatamente o que está acontecendo agora.
Não é algo fantástico? Hoje podemos saber praticamente tudo. Qualquer coisa que você precisa saber está disponível, aqui e agora. Essa é a grande mudança. Pense no que significa isso: podemos ouvir, falar e pensar sobre qualquer assunto ou ponto do conhecimento. E tudo isso é, em última instância, resultado da sinergia e da combinação de dispositivos móveis, de redes e de supercomputadores.
O Google quer ser um auxiliar de todo ser humano, para ajudá-lo a fazer as coisas mais rapidamente, porque o tempo é precioso, vale muito. Time matters.
Fazemos centenas de melhorias nos processos de busca a cada ano. Vocês, usuários, vão conhecendo e usando tudo isso, gradativamente. Vão descobrindo novos caminhos, como a tradução automática de textos e de voz. E sabemos que a pesquisa de informação, a busca, é uma necessidade pessoal, de cada usuário, seja para completar um texto, para enviar um e-mail, para localizar uma personalidade histórica, para saber o que está acontecendo em determinado setor da economia ou da cultura.
O que vem por aí
A próxima etapa é a busca automática. O smartphone, que é, na prática, o computador que está em meu bolso, sabe que estou em Berlim e já me dá um conjunto básico de informações úteis, me passa coisas que eu, possivelmente, não saiba mas que precisaria saber.
Outro aspecto da busca é nos dar o que realmente importa. Como, por exemplo, saber como está o tempo, se vai chover ou fazer sol, frio ou calor. A busca precisa, cada vez mais, focalizar naquilo que as pessoas, realmente, querem ou precisam fazer. Ou estão interessadas em saber. O Google quer ser essa ponte entre as pessoas.
Uma de cada três questões propostas nos smartphones se referem ao lugar onde estou, ao meu entorno, à minha localização, a coisas ou pessoas que estão próximas de mim. Por todas essas utilidades e aplicações, é que os celulares se expandem numa velocidade superior a qualquer outra produto ou serviço no mundo.
A força do Android
Vocês sabiam que, a cada dia, são ativados 200 mil smartphones com o sistema operacional Android? E não se trata de apenas um modelo de telefone celular ou dispositivo. Já são mais de 60 aparelhos, 59 operadoras em 49 países.
Vejam o caso do YouTube. É um fenômeno mundial de popularidade, que alcança 2 bilhões de visitas por dia. E mais: a cada minuto são postadas 24 horas de vídeo no YouTube.
Neste ponto de sua palestra, Eric Schmidt chamou dois de seus especialistas para demonstrações. O primeiro foi Hugo Barra, diretor do Google. No palco, ele faz uma demonstração de reconhecimento de voz com seu smartphone.
Mais surpreendente ainda é o novo serviço de busca musical por reconhecimento de voz. Hugo Barra pede a seu smartphone que toque uma música (Just Dance) de Lady Gaga. Em segundos, a música está sendo ouvida no celular.
Outra aplicação de grande utilidade que também utiliza o reconhecimento e o comando de voz é a daligação automática, demonstrada por Barra, ao pedir ao seu celular: "Chame o Hotel Grand Hyatt, em Berlim". Em segundos, o hotel atende.
Por fim, a demonstração de tradução automática de uma conversa entre um turista e um lojista – cada um deles falando apenas a sua língua-mãe, alemão ou inglês. Tudo funciona perfeitamente.
A segunda pessoa a ser chamada ao palco para fazer demonstrações foi a gerente de marketing de produto do Google, Brittany Bohneh, que deu mais informações sobre a Google TV, a televisão conectada que será lançada até o final do ano nos Estados Unidos.
A Google TV é uma plataforma de software, formada por um set-top box da Logitech, um televisor Sony com Blu-ray player e uma Dish box.
É um dos melhores exemplos de associação entre a internet e a televisão. Entre seus recursos, ela permite a busca de filmes e shows, oferecendo ao usuário a possibilidade de assistir a esses programas de TV paga ou pela web. A Google TV vai mais longe, entretanto, permitindo que o telespectador possa assistir a vídeos com o recurso do Flash, ter acesso a notícias, enviar e-mails e personalizar sua tela inicial com seus canais e sites favoritos.
Ferramentas mágicas
Após as demonstrações, Eric Schmidt retoma sua apresentação. "O que acabamos ver aqui era ficção científica há poucos anos. Aliás, a própria web já produziu o que eu chamo de internet disruption.
A internet abre tudo, escancara tudo, mostra os players, seus concorrentes, os preços, as ofertas, as opiniões positivas ou negativas, a avaliação de clientes e competidores, as queixas, os elogios.
Nesse sentido, a internet assusta os grupos dominantes (incumbentes). Um produto de um concorrente relativamente pequeno pode alcançar a visibilidade de 1 bilhão de pessoas. E a cada dia mais pessoas estão desejando e precisando dessas informações.
Uma idade de ouro
Essa ação disruptiva (avassaladora) da internet e seus benefícios –ao mesmo tempo destruidores e criativos – vão continuar. Eu afirmo, no entanto, que estamos vivendo a véspera de uma espécie de Idade de Ouro.
Por que uso essa expressão? Porque essa Golden Age traz inovações formidáveis – verdadeirosbreakthroughs. As ciências da computação estão acelerando o conhecimento e a disciplina humana. Isso não significa que os cientistas e a população não tenham preocupações e problemas sérios: como o aquecimento global, terrorismo, a falta de transparência financeira – que são, fundamentalmente, problemas de informação.
Imaginem agora um futuro bem próximo. Em breve, vocês não se esquecerão de nada. Ou, por outras palavras: vocês não terão que lembrar-se de nada. Por quê? Porque o computador relembrará vocês de tudo.
Hoje ninguém se perde, mesmo estando num local ou país totalmente desconhecido. Você sempre pode saber exatamente onde está, que caminhos seguir para chegar a um destino, numa cidade ou país estranho.
Tudo em todas as línguas
Graças às telecomunicações e às novas tecnologias digitais, assistimos a uma verdadeira explosão de telemetria em tempo real. Ela é, também, resultado de uma fantástica disponibilidade de informação, de terabytes e mais terabytes.
As informações sobre o planeta – Google Earth e Google Maps – colocam hoje o máximo de informações sobre a Terra ao alcance de qualquer pessoa em qualquer língua. Há pessoas que gostam mais do Google Earth. E isso tem sentido, porque se trata de nosso planeta, nosso único planeta. Outras gostam mais do Google Maps.
Diante dessa explosão do conteúdo, dessa avalanche de informação, muita gente se pergunta: que devo fazer, ou melhor, o que estou fazendo?
Minha resposta: faça o que é mais relevante. Selecione o que, realmente, vale a pena ver ou fazer. Em lugar de desperdiçar seu tempo vendo TV, desperdice-o navegando na internet, onde vocês têm muito maior variedade de assuntos.
A boa notícia é que a internet não interessa apenas nem diz respeito exclusivamente ao futuro das elites. Essa tecnologia se tornará acessível a cada pessoa, a cada habitante deste planeta. O número de internautas já ultrapassa 1 bilhão de pessoas. Em menos de cinco anos, calculo, serão 3 ou 4 bilhões. Isso é uma mudança tremenda, em termos de acesso à informação.
Esse é o futuro que interessa de perto ao Google. E, é claro, interessa ainda mais às pessoas, porque diz respeito à sua informação, ao seu conhecimento, às suas intuições, aos seus sentimentos, às suas ideias. Essa internet do futuro, estou certo, falará ou cuidará cada vez mais acerca de pessoas, da sociedade, dos problemas humanos.
10 de setembro de 2010
As sete fases de um projeto
2. Desilusão
3. Confusão 
4. Pânico
5. Procura do culpado
6. Castigo do inocente
7. Promoção dos que não participaram
9 de setembro de 2010
3 de setembro de 2010
Estilo ABNT para o Zotero
O que é Zotero
É um sistema gratuito e aberto de banco de dados de bibliografia, tipo End Note, que está se espalhando rapidamente na comunidade acadêmica mundial. É constituído por:
- Um site gerenciador onde se criam grupos de trabalho e se compartilham bibliografias.
- Um plugin para Firefox, onde se cadastram e editam as bibliografia (adicionando-se links, notas, screenshots etc)
- Plugins para BrOffice e para MS Word por onde se inserem as referências e as bibliografias.
- Primeiro, você se cadastra no site. Depois, pode criar grupos para compartilhar bibliografia com colegas e orientandos.
- Depois, ao pesquisar na internet ou offline, pelo plugin do Firefox você registra bibliografias, adiciona notas (como citações, por exemplo), screenshots de páginas internet e outros detalhes. (Veja imagem 1 em anexo. Plugin marcado em vermelho)
- Ao redigir seu trabalho científico, você insere referências bibliográficas e bibliografias no editor de texto, já formatados conforme dezenas de estilos de citações (Veja imagem 2 em anexo). Achei o estilo ABNT em http://www.zotero.org/styles. Procure "ABNT" na página e clique em "Install".
- Ao mudar o estilo de citação no plugin, todas as referências mudam automaticamente para o novo estilo, no editor de texto. Ótimo para quem envia trabalhos ao exterior. Não precisa reformatar tudo.
31 de agosto de 2010
20 de agosto de 2010
Aprenda a ser Criativo
Lembre-se da última boa ideia que lhe ocorreu, Ela pareceu vir do nada, durante o banho? Você deixou que ela escorresse pelo ralo e não pensou mais nela? Ou anotou, contou aos amigos e imaginou como aplicá-Ia em sua vida? Se você é alguém que tem ideias originais, do tipo que assustam um pouco sua família, e gosta de tentar colocá-Ias em prática, chegou sua hora: esses pensamentos borbulhando em sua cachoIa podem valer um emprego novo, um aumento ou mais negócios. Se você não se acha dos mais criativos, ânimo. Nas próximas páginas, vamos lhe dar boas razões para acender as lâmpadas aí dentro e mostrar como fazer isso. O motivo vem de pesquisas recentes feitas com os maiores contratadores do mundo.
ponto B", diz Rex Lung, professor assistente do departamento de neurocirurgia da Rede. "Nas regiões do cérebro relacionadas à criatividade, parece haver várias rotas alternativas com desvios interessantes e retornos." Já se sabe que sonhar acordado regularmente facilita o processo criativo para todo mundo.
- Experimente outros pontos de vista
- Busque e transponha
- Procure analogias
- Abrace a originalidade
- Aproxime-se de pessoas criativas
- Use duas ferramentas: foco e divagação
- Capture ideias
- Trabalhe duro
Você é mais ou menos criativo?
- Como Fazer o teste
Não tem nada a ver comigo - 1 ponto | Tem pouco a ver comigo - 2 pontos | Não me descreve bem nem mal - 3 pontos | Tem bastante a ver comigo - 4 pontos | Descreve muito bem como sou - 5 pontos | |
Divago regularmente, em momentos variados do dia e lugares diversos | |||||
Quando tenho ideias absurdas, volto a pensar nelas outras vezes | |||||
Costumo imaginar cheiros, sons, sentimentos e sensações | |||||
Faço coisas que os outros acham estranhas e inesperadas | |||||
Sei como funcionam as pessoas, sistemas e coisas a meu redor | |||||
Gosto de apreciar as ideias alheias e de discutir as minhas | |||||
Gosto de ler textos, ver filmes e ouvir músicas considerados difíceis de apreciar | |||||
Fico empolgado com projetos que contrariam o senso comum | |||||
Quando tento algo novo e erro, insisto numa outra solução nova | |||||
Já passei a fazer algo de um jeito novo e melhor, embora o jeito velho funcionasse |
- 20 a 30 pontos. Você está menos criativo que a média. Tente entender o motivo e estimule seu lado criativo.
- 30 a 40 pontos. Você está mais crlatlvo que a média. Mas lembre-se: criatividade precisa ser exercitada.
- 40 a 50 pontos. Considere-se muno criativo. Mas confira se pode aumentar essa habilidade e aplicá-Ia do melhor jeito possível.
Como nascem as ideias criativas
- Distúrbios mentais
- A ideia brilhante
- Informação externa
- Ajuda do hemisfério esquerdo
17 de agosto de 2010
16 de agosto de 2010
Universidades no futuro
Por Fabio Reynol - http://www.agencia.fapesp.br/materia/12623/universidades-no-futuro.htm
Agência FAPESP – Programas de cooperação com outros países serão mais frequentes. Boa parte dos cursos será oferecida a distância. Alunos de graduação terão formação cada vez mais interdisciplinar.
Essas são algumas das tendências que deverão formar o perfil da universidade na década de 2020, segundo Julio Cezar Durigan, vice-reitor da Universidade Estadual Paulista (Unesp), que coordenou o 1º Ciclo de Debates "A universidade pública brasileira no decorrer do próximo decênio" , realizado nesta quarta-feira (11/8) no campus da Barra Funda, na capital paulista.
"O evento foi extremamente produtivo e cumpriu o objetivo de trazer visões de especialistas de outras instituições para contribuir com o debate", disse Durigan, que preside a Comissão Permanente de Gestão do Plano de Desenvolvimento Institucional da Unesp, à Agência FAPESP.
Participaram dos debates os professores Olgária Matos, da Universidade de São Paulo (USP) e Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Luiz Antonio Constant Rodrigues da Cunha, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Gerhard Malnic (USP), Naomar Monteiro de Almeida Filho, reitor da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Hélio Nogueira da Cruz (USP) e Marco Aurélio Nogueira (Unesp). Abriram a sessão o reitor da Unesp, Herman Jacobus Cornelis Voorwald, e o secretário de Ensino Superior do Estado de São Paulo, Carlos Vogt.
Uma das tendências mais lembradas no encontro foi a crescente interdisciplinaridade. Almeida Filho falou sobre a experiência da Universidade de Bolonha, na Itália, na qual os graduandos têm uma formação genérica nos três primeiros anos e escolhem uma carreira específica, fazendo um curso de mais dois anos.
"Na primeira fase, o estudante já obtém o diploma de graduação, e, após os dois anos de especialização, sai com o título de mestrado", disse Durigan. No entanto, segundo ele, há vários obstáculos para que esse modelo seja adotado no Brasil, como, por exemplo, a falta de reconhecimento desse tipo de pós-graduação pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
Os problemas também são de ordem prática. "Se um estudante de engenharia, por exemplo, quiser cursar disciplinas em ciências sociais, ele terá dificuldades. Por isso, precisamos facilitar o acesso dos alunos a outras áreas", afirmou.
O intercâmbio com instituições de outros países foi outro ponto abordado no evento e tido como fundamental para o desenvolvimento da pesquisa brasileira e para o aumento de sua visibilidade no mundo. Um importante obstáculo nesse caso é o idioma.
"Enviamos muitos alunos para intercâmbios em Portugal e na Espanha, por exemplo, mas isso não ocorre com a mesma intensidade com a Alemanha, China e Coreia do Sul", disse Durigan, destacando que há muitos pesquisadores de outros países que desejam trabalhar com brasileiros.
Para contornar o problema, a Unesp está diversificando os cursos de línguas que são disponibilizados aos alunos, como o curso de mandarim, ensinado em cinco unidades da universidade.
As universidades paulistas também investem no aprofundamento de intercâmbios com instituições para a dupla titulação, em que o aluno faz parte de seu curso no Brasil e parte no exterior e, na conclusão, obtém um diploma reconhecido pelos dois países.
Mais tempo para pesquisa
A universidade da próxima década também terá forte infraestrutura de tecnologias da informação e da comunicação (TIC), segundo os presentes no debate, uma vez que boa parte de sua função educacional deverá ser cumprida a distância.
O ensino a distância é capaz de atender mais pessoas e apresentar qualidade igual ou até superior à modalidade presencial, de acordo com o vice-reitor da Unesp. As TIC também serão uma ferramenta importante nas aulas presenciais. Os docentes deverão manter sites a fim de fornecer os conteúdos que serão abordados em sala de aula.
"Estudos mostram que o aproveitamento do estudante está muito relacionado à disponibilização de material antes da aula, para que ele possa se preparar para o encontro com o professor", disse Durigan.
Outra previsão é que as novas tecnologias deverão proporcionar mais tempo para o docente se dedicar aos trabalhos de pesquisa e de extensão. Já os serviços de extensão das universidades estarão cada vez mais relacionados com projetos de inovação.
A informática será ferramenta fundamental também na gestão das universidades. "Por estar espalhada por todo o Estado de São Paulo, a Unesp, por exemplo, tem uma logística complexa. Temos que contornar essa questão com a ampliação das ferramentas de comunicação e informação", disse Durigan.
A criação de planos de desenvolvimento institucionais foi apontada como alternativa para o problema da falta de continuidade de projetos nas universidades.
Durigan explica que a existência do Plano de Desenvolvimento Institucional da Unesp impede gestões personalistas em que programas iniciados em outras gestões são abandonados ou descontinuados por novas administrações.
"Pretendemos agora organizar outros debates e visitar as unidades da Unesp para que cada uma desenvolva o seu plano", disse Durigan.6 de agosto de 2010
2 de julho de 2010
26 de junho de 2010
21 de junho de 2010
14 de junho de 2010
Y=Multitarefa?
Uma pesquisa da University College London , divulgada pela UOL em 02/06/2010, afirma que jovens com menos de 20 anos possuem o cérebro mais confuso e suscetível a distrações do que adultos. Até essa idade, o cérebro mostra grande atividade no córtex pré-frontal, área responsável por tomadas de decisão e atividades simultâneas [multitarefa]; para o estudo, a concentração aumenta com a idade e océrebro dos jovens opera com menos eficiência do que o dos adultos.
Face a isso, que sentido dar à frequente afirmação de que multitarefa é uma característica da Geração Y?
Parece que a conclusão é clara: não se trata de característica de uma geração mas de exacerbação de uma característica fisiológica; a disponibilidade de várias ferramentas [computador, celular etc.] viabiliza a tendência multitarefa do cérebro jovem e aumenta a dispersão, prejudicando a concentração e a aprendizagem. O perigo, aí, é o surgimento de uma nova forma de escrever dirigida a essa demanda e que evitará "argumentos complexos que requerem atenção prolongada" alerta Nicholas Carr em seu livro The Shallows, comentado por Mark Egan no Link de 07/06/2010. O autor ainda afirma que "cada vez lemos menos livros, ensaios e textos longos que nos ajudariam a ter foco, concentração, introspecção e contemplação" o que aponta para o estabelecimento de um círculo vicioso.
10 de junho de 2010
6 de junho de 2010
3 de junho de 2010
2 de junho de 2010
Como funciona o planejamento de uma animação 3D?
- Layout: Tipo de animação extremamente simples, com o objetivo de avaliar os movimentos e enquadramento de câmera.
- Referências em vídeo: Essa é uma fase divertida da animação, em que uma pessoa ou ator deve tentar reproduzir os movimentos realizados pelos personagens. Depois é só usar os movimentos como base para desenvolver o projeto.
- Poses principais: Aqui os personagens são ajustados para ficar nas poses principais que delimitam os movimentos. Essa fase não considera a interpolação dos movimentos.
- Timing: Agora que as poses principais estão criadas, o animador pode adicionar interpolação linear entre os keyframes para ter uma idéia do tempo da animação.
- Poses secundárias: Nessa quinta etapa o animador adiciona poses intermediárias, para atribuir mais fluidez aos movimentos.
- Finalização: Depois de passar por todos esses passos, o animador pode partir para o produto final com o uso de interpolação mais suave e ajustes nos movimentos.
Tecnologia Aplicada à Educação
PowerPoint
O exército americano está proibindo apresentações em Powerpoint por entender que sua linearidade distorce a complexidade das estratégias mostradas. A Microsoft criou um add-inn chamado PptPlex, de operação extremamente simples, que viabiliza apresentações não lineares. Infelizmente, a Microsoft parece não estar interessada nesse produto pois ele pode ser baixado gratuitamente mas você, não raro, não consegue instalá-lo. Mesmo assim, vale apena tentar. O PpptPlex lembra muito o Prezi mas este só funciona online e você precisa pagar para poder manter suas apresentações sem acesso público.
Zack Whittaker postou em seu blog [28-4-2010] a informação de que o Facebook e outras redes sociais não apagam dos servidores os conteúdos que você postou mesmo quando você manda que eles sejam deletados; não só eles ficam lá como são acessáveis via hotlinks.
Calçadas Gerando Energia
A cidade francesa de Tolouse vai instalar calçadas que produzirão eletricidade suficiente para alimentar a iluminação local; a nova tecnologia permite captar a energia do movimento dos transeuntes.
Novo Classmate
Os adversários são fortes e esgrimem argumentos poderosos: tanto os que acham que os e-readers vão acabar com os netbooks quanto os que pensam exatamente o contrário.
O fato é que o novo Classamte Conversível da Intel é uma máquina a ser analisada. Fomato de tablet, usabilidade aprimorada, softwares interessantes, tela maior e expectativa de 8,5 horas de bateria.
Multitasking
Tornou-se padrão dizer que uma característica básica da Geração Y é fazer muitas coisas ao mesmo tempo. O que se tem discutido menos é se isso deve ser estimulado ou deve ser corrigido baseado na idéia de que é impossível dar atenção a muitas coisas simultaneamente.
Twitter na Escola
As estatísticas dizem que jovens não gostam do twitter. Eles aprendem a usar a ferramenta rapidamente mas não se interessam por seu uso. Pense nisso se você está considerando a adoção do twitter em sua escola.
Barreira de Laptops
O professor universitário tem mais um concorrente nas salas de aula: as telas que se escondem atrás da barreira de tampas de laptops levantadas nas mesas. Sente-se na última fila e veja o que acontece. Alguns buscam notícias e emails; outros apenas deixam suas máquinas ligadas e, ocasionalmente, checam informações dadas pelo professor e outros dedicam-se a tarefas totalmente alheias à aula; uns poucos até poderão estar tomando notas da aula. Smartphones também são usados para alguams dessas tarefas. Uma corrente propõe o banimento dos laptops; outra diz que, mesmo sem laptops, só boas aulas conseguem atrair a atenção dos alunos e pedem que os laptops fiquem. Isso remete a velhos princípios andragógicos: se o aluno não tiver a percepção de que o conteúdo da aula é importante para ele, ele viaja com ou se laptop; e quem poderá censurá-lo?