31 de agosto de 2011

A sociedade moderna existiria sem as interfaces gráficas?

A Interface Gráfica de Usuário, concebida originalmente nos laboratórios do Xerox PARC, em Palo Alto, na Califórnia, durante a década de 1970 e popularizada pela Apple desde o lançamento do Macintosh em 1984 habita hoje a mediação da sociedade moderna.

Podemos afirmar, sem hesitar, que vivemos em uma sociedade mediada pelas interfaces. Ao usar um simples telefone celular estamos interagindo com uma interface, que pode ir do simples ao complexo, dependendo do aparelho que está sendo utilizado.

Marshall McLuhan publicou em 1967 um livro que, apenas pelo seu título, já fazia com que o leitor pensasse que o mundo está mudando. O livro é o incrível The Medium is the Massage: An Inventory of Effects, que popularizou a frase O Meio é a Mensagem. Mas nos dias de hoje, onde está a mensagem? Em qual meio?

Voltemos então a questão das interfaces. Onde elas estão? Não estão justamente entre um sistema computacional, repletos de operações binárias e um usuário, um ser humano que está interagindo com um sistema e recebendo mensagens deste sistema? Podem ser mensagens de erros, acertos, e-mails, posts, twitts, SMS, operações bancárias e o que mais aparecer por ai nos próximos anos.

O usuário é o Senhor da Mensagem e o Doutor da Audiência e Dominador da Interface. Agora imagine um mundo sem interface e apenas linhas de comando. Um mundo movido a MS-DOS... como seria a simples operação de retirada de dinheiro em um caixa eletrônico? C:\saque.exe [enter], CPF [enter], agência e conta [enter], digite o valor [enter] e não esqueça de pressionar Esc ao sair. Seria uma loucura e as transações baseadas na web não existiriam. Aliás, a web como conhecemos hoje, sem a interface gráfica, não existiria. Seriam apenas linhas de comando e uma "web textual".

A professora Dra. Gisele Beiguelman já afirmou há algum tempo: "a interface é a mensagem", pois nos dias atuais, tudo passa por uma interface. E hoje podemos afirmar novamente: vivemos em uma sociedade mediada pelas interfaces. E mais: não existe mundo [digital] sem as interfaces [gráficas ou não]. Ou existe?

A pergunta que fica é: a sociedade moderna existiria sem as interfaces gráficas?

Para quem desenha, isso muda tudo

30 de agosto de 2011

Criada máquina de esculpir em 3D da LEGO



O equipamento foi inventado por diretor da Zoom e em um mês alcançou aproximadamente 500 mil visualizações no Youtube.

Uma máquina construída inteiramente de LEGO que esculpe, com a ajuda de uma broca, um rosto, uma peça ou qualquer coisa em 3D que a imaginação conceber. Essa é a Fresa CNC, a mais nova criação do diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da ZOOM, Arthur Sacek.

Construída em 40 horas - prazo que inclui a criação da montagem com as peças de LEGO e a programação, que faz com que a máquina se movimente e passe a esculpir a imagem, a fresadora ou máquina de fresagem conquistou aproximadamente 500 mil visualizações no post oficial do Sacek no Youtube e alcançou o título de um dos vídeos visto no último mês na área de ciência e tecnologia.

Projetada para esculpir materiais fáceis de desgastar, como, por exemplo, as esponjas florais – um produto que retém água e conserva as plantas por mais tempo- a criação desta nova montagem de LEGO representou um grande desafio até mesmo para o experiente Sacek. “A situação-problema desta criação foi transferir os dados de um programa 3D para o bloco de LEGO NXT, isto é, como mandar as informações de uma figura tridimensional para o bloco programável. Mas, no final, deu tudo certo.”, explica o diretor.

Há dez anos trabalhando na ZOOM, empresa que representa com exclusividade a LEGO® Education no Brasil, Sacek diz que cresceu junto com a ZOOM. “Sempre gostei e brinquei muito de LEGO quando era criança. Com 16 anos, desenvolvi, com a ajuda de outros alunos da escola, o meu primeiro projeto para uma feira de ciências: uma ‘fábrica’ de LEGO que embalava chicletes com caixinhas de fósforo; já no ano seguinte, desenvolvemos algo mais elaborado: um robô de LEGO capaz de jogar Jogo da Velha. Desde aquela época, comecei a trabalhar com a ZOOM e estou aqui até hoje”.

O diretor explica também que qualquer jovem que estude com as soluções de aprendizagem da ZOOM | LEGO Education e conheça o funcionamento do bloco programável NXT, pode montar a máquina de fresa, sem dificuldades. “É só uma questão de se esforçar e ir atrás da informação. Nos dias atuais, procurar por soluções em lugares diferentes, pensar por outros pontos de vista e buscar informações que estejam “fora da caixa”, certamente, são os pontos que fazem a diferença”, conclui Sacek.

10 de agosto de 2011

Prêmio Jovem Cientista

Estão abertas até 31/8 as inscrições para o 25º Prêmio Jovem Cientista, que nesta edição vai premiar pesquisadores e estudantes que tenham trabalhos com o tema Cidades Sustentáveis.

O Prêmio tem como objetivos promover a reflexão e a pesquisa, revelar talentos e investir em estudantes e profissionais que procuram alternativas para os problemas brasileiros. Mais informações: www.jovemcientista.cnpq.br.

Students love technology

Students Love Technology
Via: OnlineEducation.net | Dica do Miguel Peixe

7 de agosto de 2011

Inscrições abertas para a 1ª Mostra Nacional de Robótica

Alunos do ensino fundamental, médio, técnico e superior podem participar

A 1ª Mostra Nacional de Robótica (MNR) está com inscrições abertas até o dia 19 de agosto. O objetivo da MNR é divulgar trabalhos na área de robótica e suas aplicações realizados por alunos do ensino fundamental, médio, técnico e/ou superior de qualquer instituição de ensino do Brasil. O evento é uma das cinco mostras, em âmbito nacional, promovidas pelo CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) é coordenado pelo engenheiro elétrico Alexandre Simões, professor da Unesp (Universidade Estadual Paulista), câmpus de Sorocaba.

Os trabalhos não precisam se limitar à área técnica da robótica (elétrica, mecânica e computação). Serão aceitos também desenhos artísticos de robôs, textos sobre o assunto ou qualquer outro tema que se relacione, tais como nas áreas de artes, humanidades, literatura, ciências, vida e ambiente, ensino, inovação, protótipo e invenção e competições de robótica. A submissão pode ser feita de formas diferentes de acordo com a faixa etária do autor. Para os mais jovens, os trabalhos podem ser apresentados por meio de imagens e vídeo.

"Sabemos que irão faltar profissionais da engenharia robótica no mercado nos próximos anos, e essa é uma preocupação também do governo federal", explica Simões. "Sentimos falta de uma iniciativa voltada para os jovens. A intenção é reunir tudo o que se pode produzir na área, em linguagens altamente inclusivas, e estimular o interesse deles pela robótica".

A MNR distribuirá 48 bolsas de Iniciação Científica Júnior do CNPq, com duração de um ano, para os alunos do ensino fundamental e médio para que aprimorem seus projetos. Todos os participantes receberão certificados e os melhores trabalhos serão gratificados com menções honrosas, também aos autores, professores e instituições. A MNR é apoiada pela Sociedade Brasileira de Computação (SBC) e Sociedade Brasileira de Automática (SBA).

A fase presencial da MNR 2011 será realizada na Universidade Federal de São João Del-Rei (UFSJ), Minas Gerais, junto com a Competição Brasileira de Robótica (CBR), as finais da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR) e o Simpósio Brasileiro de Automação Inteligente (SBAI) – este, promovido pela Sociedade Brasileira de Automática.

1ª Mostra Nacional de Robótica (MNR):
Encerramento das inscrições: 19/08/2011
Revisão dos trabalhos: 20/08/2011 a 27/08/2011
Divulgação das revisões: 27/08/2011
Realização da versão presencial da MNR em Minas Gerais: 18/09/2011 a 21/09/2011
Mais informações no site www.mnr.org.br ou pelo telefone (15) 3238-3404.

6 de agosto de 2011

USP discute o futuro da educação no contexto das mídias digitais


Referência internacional nos estudos da cibercultura, do virtual e da inteligência coletiva, o autor e professor Pierre Lévy vai abordar o tema A Aprendizagem no contexto das Redes Digitais no segundo encontro do ciclo USP 2.0 que acontece no dia 18 de agosto, às 14 horas, no auditório Camargo Correia, na Cidade Universitária.

Após a conferência, Pierre Lévy participa de mesa redonda com Helio Chaves Filho, diretor de Regulação e Supervisão da Educação a Distância, da Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior do MEC e com o professor da Universidade de São Paulo, Gil da Costa Marques, Coordenador de Tecnologia da Informação (CTI-USP), coordenador de cursos de graduação semipresencial e pós-graduação a distância da USP e professor do Instituto de Física.

Pierre Lévy é filósofo da informação, professor da cátedra de Inteligência Coletiva da Universidade de Ottawa e estuda as interações entre a Internet e a sociedade.  Autor de extensa bibliografia, Lévy tem formação em História das Ciências, Sociologia e Filosofia, com experiência técnica na concepção de sistemas de informação inteligentes e é reconhecido internacionalmente pelo conceito de inteligência coletiva na era digital. Lévy foi professor na Universidade de Paris VIII de 1993 a 1998 e em 2004 foi eleito membro da Royal Society of Canada.

O Ciclo:

Idealizado pela CTI USP e pelo Centro de Pesquisa Atopos, da Escola de Comunicações e Artes, o Ciclo USP 2.0 pretende fomentar, no âmbito da Universidade de São Paulo, o debate e a reflexão acerca do significado e das dimensões qualitativas da adoção das tecnologias digitais de comunicação e informação na universidade, com a introdução da aprendizagem em ambientes virtuais, em cursos e disciplinas a distância e semipresenciais, a digitalização das bibliotecas, os atendimentos remotos, promovidos pela telemedicina, dentre outros.

O Ciclo consiste em uma série de conferências internacionais, sempre acompanhadas de debates com professores da USP e outros convidados que, em diferentes unidades e em contextos diversos, estão empregando tecnologias digitais no ensino da graduação e da pós, na pesquisa e na extensão.

Agenda:

Auditório Camargo Guarnieri
Rua do Anfiteatro, 109 - Cidade Universitária
Data: 18/08/2011, quinta-feira
Horário: 13h30 ? 18h00

Para inscrições e mais Informações, acesse o blog do ciclo: http://usp20.wordpress.com/

A conferência terá transmissão online pelo link: http://iptv.usp.br

5 de agosto de 2011

Trabalho, engajamento e cultura livre: reprodução ou emancipação?

As práticas de cultura livre, que envolvem as atividades militantes ligadas às artes, informação, comunicação e educação são comumente incorporadas pelas empresas, indústrias culturais, academia e governos.

A partir daí, surge o questionamento sobre os limites entre trabalho e militância e quais os efeitos da aproximação com as relações capitalistas de produção, com o mercado e o poder constituído.

Em 2007, um grupo de ativistas e trabalhadores/as se debruçou sobre este tema num fórum de reflexão denominado "Cultura Livre e Capitalismo".

Este próximo encontro busca retomar essa reflexão, num momento em que a cultura livre ganhou ainda mais ascendência. Ele é concebido como uma conversa entre os atores deste processo e, portanto, se propõe a ser participativo e interativo.

II Encontro: Cultura Livre e Capitalismo 
Quando: 20/08/2011 (Sábado) - das 9:00 às 18:00 
Onde: Ação Educativa, Rua General Jardim, 660 - São Paulo - SP | Próximo ao metrô Santa Cecília. 
Entrada gratuita: não é necessário se inscrever 
Mais informações: https://encontro.sarava.org | Debate aberto com transmissão ao vivo pela internet.